O ESTRESSE PODE PREJUDICAR A SUA CIRCULAÇÃO?

Nos últimos 2 anos, enfrentamos a maior crise da saúde mundial. A Pandemia do Covid-19 se alastrou de maneira tão agressiva em todo o mundo que as estruturas hospitalares não conseguiram suportar a demanda por leitos de terapia intensiva e a superlotação das unidades de pronto atendimento e de emergência. 

Inúmeras pessoas foram contaminadas e, como forma de controlar a disseminação viral, medidas públicas foram adotadas, tais como, isolamento social e domiciliar, encerramento temporário das atividades comerciais, suspensão das atividades educacionais e manutenção apenas de ramos primários e essenciais a vida, como por exemplo, a alimentação. 

Os profissionais da saúde, que resistiram bravamente na linha de frente no combate ao vírus e na assistência aos enfermos, sofreram, além do esgotamento físico, um dano psicológico imensurável. O medo de ser contaminado e de transportar o vírus para seus respectivos domicílios, com risco considerável de infecção dos seus filhos, seus pais e suas mães, promoveu um surto de “Burnout”, conhecido como Síndrome da Exaustão e do Esgotamento Profissional. 

Estima-se que 40% dos médicos e dos profissionais da saúde apresentam diariamente sintomas compatíveis com Burnout, tais como cansaço físico, irritabilidade e insônia. Além dos sintomas clínicos, o Estresse Crônico aumenta o risco de doenças cardiovasculares e de neoplasias. Pesquisas realizadas em pessoas com sintomas de Burnout demonstraram que há um aumento significativo na prevalência de fatores de risco para doenças cardiovasculares nesta população, caracterizado por aumento dos níveis pressóricos, descontrole glicêmico, sobrepeso, obesidade e tabagismo. 

Durante o período de Estresse Crônico, existe uma tendência ao sedentarismo e ao abandono da atividade física e, somado a isto, ocorre um abuso alimentar em especial na ingestão de alimentos processados e pobres em micro e macronutrientes, que por sua composição mais rica em gorduras, estimula a liberação cerebral de hormônios que oferecem uma sensação temporária de satisfação pessoal. Além disso, o consumo de chocolates e alimentos ricos em carboidratos é maior, com tendência ao Diabetes Mellitus. 

A falta de atividade física associada a alimentação pouco equilibrada aumenta o risco de uma pessoa desenvolver os tradicionais fatores de risco para as doenças circulatórias, tais como, Diabetes Mellitus, Hipertensão Arterial Sistêmica e Obesidade. Além disso, muitas pessoas durante o período da pandemia perderam seu acompanhamento médico e descontinuaram o uso de medicações importantes para o seu estado clínico.  

O Estresse Crônico também desestimulou muitos pacientes a manter sua rotina de acompanhamento e Check Up, o que favorece a evolução natural das doenças cardiovasculares e aumenta o risco de complicações circulatórias. Para piorar a situação, muitas pessoas adotaram a automedicação como forma de tratamento, prática que pode prejudicar em especial os pacientes que utilizam cronicamente medicações anticoagulantes e antiagregantes plaquetárias. 

Neste período de pós-pandemia, observa-se um aumento significativo de pessoas portadoras de doenças circulatórias, como trombose venosa profunda, trombose arterial e má circulação descompensada. Além do controle dos fatores de risco, do combate ao Estresse Crônico, o Check Up Vascular deve ser realizado de rotina para diagnóstico e tratamento das doenças circulatórias. Para maiores informações, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.