Calor excessivo é a previsão do tempo para os próximos dias em nossa região e associado ao aumento da temperatura existe o maior risco de eventos trombóticos, dentre eles, a trombose venosa profunda, que se caracteriza pela obstrução do sistema venoso por um coágulo de sangue.
Durante os períodos de calor, em especial durante o verão ou em regiões tradicionalmente quentes, é frequente a perda líquida pela transpiração, especialmente durante a prática de atividades físicas e em trabalhos que exigem exposição solar e caminhadas. Na maior parte das vezes, como estamos focados em nossas atividades diárias, não sentimos o efeito do aumento de temperatura e, desta forma, ficamos suscetíveis à desidratação corporal.
O fenômeno da desidratação apresenta impacto negativo sobre a nossa circulação, reduzindo o conteúdo plasmático intravascular e favorecendo a formação do trombo sanguíneo. A maior interação entre os fatores de coagulação presentes no sistema venoso predispõe a coagulação intravascular, com surgimento de pequenos coágulos que podem obstruir o sistema venoso, prejudicando o retorno venoso do sangue ao coração.
Uma vez que o sistema circulatório representa um mecanismo de fluxo sanguíneo contínuo proveniente do coração em direção as extremidades do corpo, a obstrução venosa nos membros inferiores promove a retenção plasmática local, com presença de dores nas pernas e inchaço, que representam os principais sintomas sugestivos de trombose venosa.
Além da dor e do inchaço, outros fatores aumentam a probabilidade do surgimento de trombose venosa profunda. Medicações contraceptivas, gravidez, puerpério, histórico familiar, procedimentos cirúrgicos recentes, viagens prolongadas e dificuldade para caminhar constituem alguns fatores de risco também associados ao maior risco de uma pessoa evoluir com trombose no sistema venoso.
Os sintomas clínicos devem ser valorizados e o Check Up Vascular representa uma prioridade em casos de dores nas pernas associado a inchaço, principalmente nos dias de calor excessivo. A evolução para embolia pulmonar constitui a maior preocupação nos casos de trombose, quando o trombo é ainda recente, instável e com capacidade de se soltar da parede venosa, caminhando pela circulação e obstruindo as artérias pulmonares, o que pode causar faltar de ar e dor torácica importante.
Medidas comportamentais, como atenção à hidratação corporal, uso de roupas leves e arejadas e evitar a exposição solar nos períodos de calor excessivo auxiliam na prevenção da trombose venosa associada a temperaturas elevadas. Para maiores informações, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.