Você já sentiu dores nas pernas durante a caminhada, durante o exercício ou ao subir alguns lances de escada? Suas panturrilhas e seus dedos dos pés começaram a formigar e você foi obrigado a parar a caminhada ou a encerrar abruptamente o exercício para que estes sintomas melhorassem?
Quando caminhamos, corremos ou andamos de bicicleta, naturalmente ocorre um aumento do aporte sanguíneo para a musculatura dos membros inferiores, suprindo a necessidade metabólica local. Quanto maior o desempenho físico, maior a necessidade energética e maior a demanda por sangue, oxigênio e nutrientes. Felizmente, nosso organismo é capaz de se adaptar as nossas necessidades fisiológicas, permitindo a realização de atividades físicas.
Entretanto, se existir depósito de placa de colesterol na parede das nossas artérias, mesmo em repouso ocorrerá redução do fluxo sanguíneo para as extremidades. Em situações que exigem maior trabalho muscular, como por exemplo durante a caminhada ou a corrida, a necessidade energética da musculatura das pernas não será suprida, prejudicando a performance física e resultando em dor muscular de origem isquêmica, que se caracteriza pelo binômio: “dói durante o exercício, melhora com o repouso”. Este tipo de dor é denominado “Claudicação Intermitente”, um sintoma associado a alterações circulatórias na parede arterial.
Os fumantes, os diabéticos, os hipertensos, os obesos e os cardiopatas constituem a população de risco para Claudicação Intermitente e para alterações circulatórias. Nestes casos, duas recomendações são importantes. Em primeiro lugar, se você apresenta Claudicação Intermitente, mesmo na ausência de fatores de risco, procure o atendimento do médico. Úlceras, feridas e obstruções arteriais constituem a evolução da Claudicação Intermitente não tratada. Em segundo lugar, se você possui fatores de risco para doenças cardiovasculares, como os citados acima, mas ainda não manifestou sintomas de dores nas pernas durante a caminhada, faça anualmente seu Check-Up Vascular.
Na maior parte das vezes, os sintomas circulatórios demoram para se manifestar, fato que pode dificultar o diagnóstico e atrasar o início do tratamento. A avaliação detalhada do sistema arterial representa a única forma de diagnosticar a extensão do acometimento circulatório em decorrência de obstruções ateroscleróticas.
O Ultrassom Doppler Vascular representa uma forma eficaz de analisar a circulação arterial dos membros inferiores, identificando as alterações responsáveis pelas manifestações clínicas de dores durante o exercício, frialdade e formigamento nos pés.
Se você já apresentou algum destes sintomas, você pode ser portador de alterações circulatórias e por isso é fundamental a avaliação com o Cirurgião Vascular. O Check Up Vascular deve ser realizado anualmente como forma de manter a Saúde Circulatória. Para maiores informações a respeito da Medicina Vascular, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.