Você já teve um derrame ou um infarto? Sua pressão é de difícil controle? Suas pernas doem durante a caminhada? Você sente o pé frio e formigando? Sua ferida não cicatriza? Caso você tenha estes sintomas, sua circulação pode estar no limite, já demonstrando sinais de sofrimento. Você deve se preocupar com isso? Sim, a sua circulação representa o sistema mais nobre do seu corpo.
Todas as estruturas do nosso corpo trabalham em harmonia graças ao bom funcionamento do sistema circulatório. As artérias, em especial, representam os vasos sanguíneos responsáveis por fornecer oxigênio e nutrientes para os principais órgãos do corpo humano, mantendo o equilíbrio orgânico e permitindo o desempenho das funções essenciais à manutenção da vida.
A aterosclerose, entidade caracterizada pelo depósito de placas ricas em colesterol e células inflamatórias no endotélio vascular, constitui a principal causa de comprometimento do sistema arterial, prejudicando a perfusão e a oxigenação das estruturas corporais.
Com o passar dos anos, uma pessoa portadora de fatores de risco para doenças cardiovasculares evolui com aumento no depósito de placas de colesterol nas artérias do cérebro, do coração, dos rins e das pernas, interferindo negativamente na função destes órgãos vitais. Dentre os principais fatores de risco, destaco a hipertensão arterial sistêmica, o diabetes mellitus, o tabagismo, os níveis elevados de colesterol e o sedentarismo.
A obstrução da circulação cerebral leva ao derrame; da circulação coronariana resulta no infarto do miocárdio; da circulação renal piora o quadro hipertensivo exigindo o uso de diversas classes de medicamentos com o intuito de controlar a pressão arterial; e da circulação das pernas pode resultar em perda do membro. Portanto, a vigilância do sistema circulatório deve ser contínua para evitar suas complicações.
Durante a pandemia, o efeito viral em nosso organismo exacerbou alterações circulatórias, aumentando as internações e as intervenções cirúrgicas devido quadro de derrame cerebral, infarto do miocárdio e má circulação. Além disso, fenômenos tromboembólicos, como trombose venosa profunda e embolia pulmonar tiveram suas incidências elevadas neste período em decorrência de mecanismos imunológicos pró-trombóticos.
De acordo com a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular, as alterações circulatórias associadas ao Coronavírus podem ser identificadas até mesmo após 3 meses da alta hospitalar. Sintomas como dores nas pernas, dores no peito e formigamento nos pés representam indícios da manifestação viral em nosso sistema circulatório.
A prevenção das doenças circulatórias pode ser realizada através do acompanhamento médico de rotina e do Check Up Vascular. Exames não invasivos, como o Doppler Vascular, permitem a análise detalhada do sistema circulatório, identificando precocemente alterações e contribuindo para o tratamento precoce das alterações circulatórias.
Na presença de sintomas como dores nas pernas durante a caminhada, formigamento nos pés, pressão alta de difícil controle, feridas que não cicatrizam, úlceras, a microcirculação pode estar ocluída com micro trombos em decorrência das obstruções ateroscleróticas. A demora no diagnóstico e no tratamento pode comprometer a viabilidade do membro.
Caso você já tenha apresentado um derrame ou um infarto, seu organismo está sinalizando que as placas de colesterol estão presentes em diversas artérias do seu corpo, aumentando o risco de complicações em outros órgãos.
A sua circulação representa a parte mais nobre do seu corpo! Cuide dela! Faça seu Check-Up Vascular. Para mais informações sobre doenças circulatórias, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.