Durante a pandemia e o período de isolamento social e lockdown, houve um aumento da incidência de doenças circulatórias em nossa população. Diversos motivos contribuíram para este panorama, em especial o controle inadequado dos fatores de risco para as doenças vasculares e a perda do acompanhamento médico de rotina, com subutilização de variadas medicações, fundamentais para o equilíbrio circulatório, tais como, drogas anti-hipertensivas, anti-diabetogênicas, anticoagulantes, antiagregantes plaquetárias e vasodilatadoras.
A recente publicação do Jornal “A Folha de São Paulo”, que revelou de maneira consistente a alarmante incidência de pessoas que diariamente perdem o membro na população brasileira, em especial nos grandes centros populacionais do nosso país como a região Sudeste, em decorrência de fenômenos ateroscleróticos e Diabetes Mellitus, representa uma prova irrefutável da necessidade de Prevenção Cardiovascular, com ênfase nas doenças circulatórias.
Dentre as doenças que acometem o nosso sistema circulatório, a trombose venosa profunda, a embolia pulmonar, a má circulação, as dilatações aneurismáticas e as doenças ateroscleróticas das artérias renais e das artérias carótidas constituem as entidades mais prevalentes em nossa população, representando uma parcela expressiva das internações hospitalares e das intervenções cirúrgicas.
Com a evolução científica e tecnológica, é possível prevenir as doenças cardiovasculares, com a manutenção da saúde circulatória. O Check Up Vascular, quando realizado de rotina, constitui a melhor forma de prevenir as doenças vasculares. De maneira não invasiva, o Check Up Vascular permite a avaliação detalhada de todo o sistema circulatório, incluindo a análise tanto do sistema venoso quanto arterial, oferecendo a oportunidade do diagnóstico precoce de alterações que podem resultar em complicações irreversíveis.
O caráter silencioso é um aspecto que valoriza e fortalece o papel do Check Up Vascular. Nenhuma doença circulatória manifesta sintomas precoces! Portanto, quem não cuida da sua circulação, não previne as doenças vasculares e está sujeito a complicações. A aterosclerose, quando não acompanhada, pode resultar em infarto do miocárdio, derrame cerebral e má circulação. Esta última constitui uma importante causa de perda do membro e invalidez. As dilatações aneurismáticas podem crescer até o momento em que a parede arterial não suporta os elevados níveis pressóricos, evoluindo para sua rotura. O rompimento do aneurisma de aorta constitui uma emergência vascular, com alta morbimortalidade. Além disso, o depósito de placa de colesterol nas artérias renais promove o descontrole pressórico, resistente ao uso de medicações anti-hipertensivas, aumentando o risco de derrame, infarto do miocárdio e dissecção de aorta.
A partir dos 50 anos, é recomendado o Check Up Vascular anual. Na presença de fatores de risco, como hipertensão arterial sistêmica, diabetes mellitus, fumo, sobrepeso e obesidade, a vigilância circulatória deve ser semestre. Para maiores informações, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.