A luta contra o Covid-19 não termina após a alta hospitalar. Muitos sinais e sintomas podem persistir por mais de três meses após o diagnóstico da Covid-19, exigindo tratamentos alternativos e reabilitação, em caráter temporário ou vitalício. Além disso, a vacinação não isenta o indivíduo de riscos relacionados ao Coronavírus. Quem foi vacinado apenas com a primeira dose ainda pode contrair a infecção e pode transmitir o vírus para seus amigos e familiares.
Queixas como dores nas pernas, formigamento e inchaço representam possíveis sequelas circulatórias da COVID-19, caracterizando o quadro da Síndrome Pós-Covid, que é definido por manifestações clínicas persistentes associadas à infecção viral pelo Coronavírus. Estes sintomas são preditores de possíveis complicações decorrentes da infecção pelo Covid-19.
O acompanhamento médico é essencial após a alta hospitalar, especialmente devido a elevada incidência de manifestações circulatórias. Fenômenos tromboembólicos, como trombose venosa profunda, trombose arterial e embolia pulmonar, podem ocorrer mesmo após o momento em que o paciente apresenta boa condição clínica e pode ser liberado do hospital ou unidade de pronto atendimento.
O Check Up Vascular representa a melhor maneira de identificar possíveis alterações circulatórias associadas ao Coronavírus. Mesmo durante a pandemia, a avaliação do sistema venoso e do sistema arterial pode ser realizada de maneira segura e eficaz no próprio consultório do Cirurgião Vascular através do Doppler Vascular, evitando aglomerações e sem a necessidade de hospitalização.
É importante que você conheça as principais sequelas circulatórias da COVID-19 para que seja possível procurar o atendimento médico.
- Dores na pernas. Muitos pacientes têm referido surgimento ou piora expressiva das dores nas pernas após a internação hospitalar por COVID-19. Na maior parte das vezes, a dor é acompanhada por inchaço, o que pode caracterizar o quadro de trombose venosa profunda. Na presença de dores nas pernas e inchaço, procure o Cirurgião Vascular para que seja realizado o Doppler Venoso. Caso a trombose seja confirmada, o tratamento pode ser rapidamente instituído afastando o risco de embolia pulmonar.
- Trombose Venosa Profunda. A trombose venosa representa a principal sequela pós-Covid, com elevado risco de evolução para embolia pulmonar. O risco de trombose é elevado por até 30 dias após a internação. Em publicação recente, a Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular reitera a importância da vigilância clínica em pacientes COVID positivo devido ao risco de trombose venosa mesmo após a alta hospitalar. Se houver suspeita de trombose venosa em familiares e ou amigos, oriente-os a procurar o atendimento médico imediato.
- Úlceras de pressão (escaras). Devido ao tempo de internação em unidade de terapia intensiva, alguns pacientes têm evoluído com úlcera de pressão, conhecida como escaras. Esta ferida ocorre devido ao período prolongado de imobilização e pressão corporal em pontos específicos como a região sacral. A presença destas úlceras de pressão constitui uma porta de entrada para infecções. Atualmente, existem terapias modernas para o tratamento da úlcera de pressão, como curativo à vácuo, estimulação cicatricial a laser e reconstituição tecidual com matriz dérmica de regeneração.
- Má circulação. É visível a piora clínica dos pacientes que já mantinham acompanhamento médico devido a alterações circulatórias. A Claudicação intermitente, caracterizada por dores nas pernas durante a caminhada, têm se apresentado com maior frequência nos pacientes Covid positivo, refletindo a piora do quadro circulatório com maior risco de evolução para trombose arterial, isquemia e formação de feridas e necrose.
Esteja atento as principais sequelas circulatórias da COVID-19 e mantenha o acompanhamento médico. Para maiores informações sobre as alterações vasculares da COVID-19, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.