Dores nas pernas após o exercício físico pode ser sinal de trombose

Neste momento em que todos procuramos manter bons hábitos de vida, nem mesmo a queda de temperatura representa um fator impeditivo para a prática de atividades físicas. Porém, o exercício quando realizado sem supervisão ou em excesso pode vir acompanhado do aumento do risco de lesões musculares, articulares e circulatórias 

A Síndrome da Pedrada representa uma complicação da atividade física realizada de maneira inadequada. Movimentos bruscos, exagerados ou repetitivos podem lesar as fibras dos grupamentos musculares, provocando dor, hematoma e edema no membro inferior acometido.  

O quadro álgico muscular pode ser tão intenso, a ponto de impedir o esportista de efetuar o movimento ou obrigá-lo a mancar para deambular. Sem dúvida, a trombose venosa profunda representa o principal diagnóstico diferencial da Síndrome da Pedrada, uma vez que em ambos os casos o quadro doloroso acompanhado por inchaço é muito frequente.  

Pelo risco de evoluir para embolia pulmonar, é imperativo que nos casos de dores nas pernas, inchaço e dificuldade para caminhar após a atividade física, o indivíduo mantenha o acompanhamento médico, em especial com o Cirurgião Vascular, que constitui o profissional dedicado ao diagnóstico e tratamento da Trombose Venosa Profunda e de suas complicações embólicas. 

Provavelmente por desconhecimento, muitas pessoas não valorizam os sintomas que aparecem após a prática dos exercícios físicos e se automedicam com analgésicos e anti-inflamatórios, o que pode mascarar o quadro clínico, retardando o verdadeiro diagnóstico e dificultando a instituição do melhor tratamento. A rápida evolução do quadro doloroso e o surgimento de complicações representam os principais malefícios da automedicação. 

Nos casos de trombose venosa provocada pelo exercício, a manutenção da atividade física é prejudicial ao sistema circulatório venoso, aumentando o risco de evolução para embolia pulmonar. O tromboembolismo pulmonar caracteriza-se pela obstrução da circulação pulmonar devido à impactação de coágulos de sangue na circulação pulmonar, o que provoca um quadro de insuficiência respiratória. Na maior parte das vezes, os trombos originam-se nas veias dos membros inferiores, ou seja, a trombose venosa profunda representa o primeiro passo para o desenvolvimento da embolia pulmonar.  

A avaliação clínica baseada em sintomas, tais como, dores nas pernas, inchaço, dor torácica e falta de ar não são suficientes para o diagnóstico do quadro tromboembólico. A avaliação completa e detalhada do sistema circulatório com o Doppler Vascular representa a melhor forma de diagnosticar precocemente as complicações vasculares associadas a prática inadequada de exercícios físicos. 

Além disso, procure estar bem agasalhado durante a atividade física ao livre e use meias confortáveis para aquecimento das mãos e dos pés. Durante o inverno, ocorre o fenômeno da vasoconstrição periférica, que caracteriza-se pelo fechamento da microcirculação das mãos e dos pés, o que pode exacerbar doenças circulatórias pré-existentes. 

Esteja atento à sua saúde vascular. Na presença de sintomas suspeitos, procure seu Cirurgião Vascular. Para informações adicionais sobre importantes assuntos médicos, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br e nos mande um direct.