A doença arterial periférica representa a alteração circulatória que acomete os membros inferiores, dificultando a deambulação e predispondo a formação de úlceras e lesões nos pés. Popularmente é conhecida como Má Circulação e acomete uma parcela expressiva da nossa população, especialmente aquelas pessoas que estão em tratamento para doenças cardio e cerebrovasculares.
Tabagismo, hipertensão arterial sistêmica, obesidade, diabetes mellitus e sedentarismo constituem os principais fatores de risco para o desenvolvimento da Má Circulação, cuja base fisiopatológica é alicerçada no acúmulo de placas de colesterol (aterosclerose) nas principais artérias das pernas. Por constituir uma doença de origem arterial, a Má Circulação está associada a falta de sangue nas extremidades, com importante prejuízo na perfusão e na oxigenação dos pés, o que pode resultar em alterações de sensibilidade e na formação de feridas e lesões.
O processo aterosclerótico desenvolve-se paulatinamente, com acometimento progressivo do sistema arterial dos membros inferiores. Entretanto, a aterosclerose apresenta caráter sistêmico e, como consequência disto, não é observada apenas no sistema circulatório das pernas, mas também em outros importantes segmentos do corpo humano, tais como cérebro, coração, rins e sistema digestivo. Estima-se que 16% dos pacientes ateroscleróticos apresentem acometimento simultâneo das artérias cerebrais, coronárias e dos membros inferiores, aumentando a gravidade desta doença.
Em decorrência deste sincronismo, todo paciente que já infartou ou já apresentou um derrame, deve ser submetido a avaliação detalhada do sistema circulatório das pernas. Assim como as demais alterações vasculares, na maior parte das vezes, a Má Circulação não manifesta sintomas clínicos precoces, com surgimento de complicações que podem exigir abordagens cirúrgicas e internações hospitalares prolongadas com o intuito de restabelecer a circulação para os membros inferiores.
Em fases avançadas, o paciente portador de Má Circulação pode evoluir com dores nas pernas, formigamento nas extremidades, arroxeamento da ponta dos dedos e presença de lesões, que podem ser caracterizadas por úlceras, feridas ou necroses. Além disso, a dificuldade para caminhar representa uma manifestação clínica importante associada a Má Circulação. Em muitos casos, como consequência da gravidade da obstrução arterial, o paciente têm dificuldade para caminhar a distância compatível com 1 ou 2 quarteirões, caracterizando o quadro de Claudicação Limitante.
O Check Up Vascular diagnostica os quadros de obstrução arterial e pode auxiliar na prevenção de complicações associadas à Má Circulação. Todo paciente hipertenso, diabético, fumante e obeso deve realizar o acompanhamento periódico com seu Médico Vascular. Além disso, na presença de sintomas procure imediatamente o atendimento médico. Para maiores informações sobre, acesse o site www.drsthefanovascular.com.br.